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O Design de Produto é, dentre várias ramificações da grande área do design, a área profissional voltada a tudo que envolve a criação e a evolução de produtos e serviços de uma empresa. A pessoa que atua como designer de produto participa de todas as etapas de criação para que a solução criada atenda todas as necessidades do usuário final.

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A carreira em Design de Produto tem ganhado destaque ao longo dos últimos anos – basta entrar em redes sociais como o LinkedIn para reparar como essa área vem se mostrando essencial para as empresas.

Hoje, é praticamente impossível falar em lançar produtos ou serviços, principalmente no meio digital, sem contar com o trabalho minucioso de uma pessoa de design de produto (ou product designer) em todo o processo. Seu trabalho é aliar qualidade a acessibilidade, para garantir que o uso dos produtos e serviços seja o melhor e mais intuitivo possível.

Embora seja uma carreira que entrou em alta nos últimos anos e é vista por muitos como uma novidade dos mercados de inovação e tecnologia, o Design de Produto é bem mais antigo do que parece – inclusive, há algum tempo, essa área era bem mais conhecida como Design Industrial ou Desenho Industrial.

Entretanto, nos últimos anos ela ganhou contornos diferentes, principalmente com sua consolidação nos meios digitais. Hoje, o Design de Produto é essencial dentro e fora do mercado de tecnologia e vem atraindo milhares de profissionais interessados na sua palavra de ordem: inovação!

Tem interesse em trabalhar com Design de Produto? Aqui a gente vai te explicar em detalhes tudo que você precisa saber sobre a área. Vamos lá?

O que é Design de Produto?

Antes de entender mais profundamente o que é Design de Produto, vale falarmos um pouco mais sobre o que é design.

O senso comum associa design a elementos visuais, por exemplo: o design de um objeto, como um smartphone, diz respeito à estética, à aparência física, ao visual desse objeto. Essa não é uma concepção errada, mas é muito limitada. O design vai muito, muito além da “beleza” de um produto.

Pode-se definir design como sendo o processo de projetar alguma coisa – de acordo com o Dicionário Oxford, é “a concepção de um produto (…) no que se refere à sua forma física e funcionalidade”. Nas palavras de Alexandre Wollner, considerado pai do design moderno brasileiro, o design é “um segmento profissional que se dedica à definição de uma melhor qualidade de vida a todo ser humano”.

Essa colocação se justifica considerando que o grande princípio que guia as práticas de design é a resolução de problemas, isto é: o design é um conjunto de práticas, metodologias e processos cientificamente embasados voltados à solução de problemas de qualquer tipo e qualquer ordem – qualquer um, mesmo!

Ok, entendemos o que é design. Mas e Design de Produto?

O Design de Produto é, dentre várias ramificações da grande área do design, a área profissional voltada a tudo que envolve a criação e a evolução de produtos e serviços de uma empresa – físicos ou digitais.

Ou seja, o designer de produto é aquele que participa de todas as etapas de criação de um produto para que ele atenda às necessidades do usuário final e, de fato, resolva o problema a que se propõe.

O que faz um profissional de Design de Produto?

A principal função do designer de produto é pensar no usuário final, entender como ele usará o produto. Com as necessidades do usuário servindo como bússola, o designer de produto está envolvido em tudo que envolve a criação do produto: as telas, as tecnologias utilizadas, as métricas de satisfação, a evolução do produto, o perfil dos consumidores, entre muitos outros.

No geral, a função das pessoas designers de produto é criar soluções. Entretanto, isso não significa ter apego a elas, uma vez que a solução deve estar sempre respondendo ao problema. Se o problema muda, muda também a solução; da mesma forma, se a solução não resolver o problema inteiramente, ela deve ser adaptada. Por isso, dá para dizer que o designer de produto deve estar a todo tempo atento a essas eventuais mudanças no escopo do trabalho.

Com esses princípios em mente, o designer de produto consegue fazer análises da viabilidade técnica da criação desse produto ou serviço, pode formular propostas adequadas para essas soluções, bem como avaliar constantemente a recepção delas por parte das pessoas usuárias, considerando aspectos como ergonomia, praticidade, visual, entre outros.

Um escopo de trabalho comum para designers de produto é seguir o fluxo de criação baseado em premissas de design, como o design thinking:

  1. Entender o problema: Qual é a dor do usuário? Que problema pretendemos resolver?
  2. Desenhar possíveis soluções: Que solução pode resolver o problema do usuário, e como?
  3. Criar protótipos: Que modelo de solução podemos criar para testar sua viabilidade?
  4. Validar o protótipo: Quais são as impressões dos usuários sobre o protótipo criado? Como podemos melhorá-lo?
  5. Iterar o protótipo e criar a versão final do produto: Com base na validação dos usuários, como podemos desenvolver a versão final do protótipo?
Diferença entre UX e UI
 
Dois conceitos fundamentais para o trabalho das pessoas designers de produto são o User Experience Design – ou UX design – e o User Interface Design – ou UI Design.

Tratam-se de conhecimentos e processos de altíssima relevância para garantir que o foco dos serviços e produtos esteja sempre voltado para as necessidades e a experiência do usuário. Esses dois conceitos são frequentemente confundidos, por isso vamos explicar um pouco melhor a diferença entre cada um.

Em termos gerais, UX Design é o Design da Experiência do Usuário, que se preocupa em analisar e melhorar toda a experiência que o cliente tem enquanto está interagindo com o produto. Nesse processo, todos os aspectos dessa interação são estudados. Por exemplo: não se trata apenas de desenvolver um produto descolado, diferenciado e conceitualmente relevante – é essencial que ele seja fácil de usar, que o cliente consiga entendê-lo de forma intuitiva, que o design seja responsivo e organizado, entre outros.

Já UI Design é o Design da Interface do Usuário, que busca criar interfaces do produto/serviço mais amigáveis e fáceis de interagir. Trata-se de um campo que se dedica a criar e organizar os elementos que compõem as interfaces de forma que o usuário consiga utilizá-la sem qualquer problema. Esses elementos podem ser de vários tipos, como botões, ícones, entre outros.

Em resumo, a diferença entre UX e UI é que enquanto a UX se preocupa com tudo que envolve a experiência do usuário dentro do serviço ou produto e os sentimentos resultantes dessa experiência (por exemplo, a satisfação ao usar um produto muito bem planejado e que facilita a vida do cliente), a UI direciona seus esforços para as interfaces visuais que guiarão o cliente ao longo dessa experiência.

Fundamentos de Design de Produto

A área de Design de Produto é bastante vasta. Não dá para dizer que há apenas um modo de trabalhar como designer de produto: cada empresa e área tem seu modo de gerenciar as necessidades dos clientes e de definir o escopo dessas e desses profissionais.

Entretanto, designers de produto ainda são designers – não no sentido mais tradicional e convencional em que se utiliza o termo “designer”, como geralmente é o pensamento direcionado para a atuação de designers gráficos, por exemplo.

Dizemos que são designers justamente porque utilizam como fundamento os princípios do design, que, como vimos, é o ato de conceber um produto considerando sua funcionalidade, usabilidade, e o problema que ele pretende resolver.

Com isso, podemos elencar alguns fundamentos para o Design de Produto (e o Design como um todo)!

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Carreira em Design de Produto | Gama Academy

Os 10 princípios de um bom design

Um dos maiores nomes do design contemporâneo é Dieter Rams, da escola Funcionalista de design.

Após acumular uma série de experiências inovadoras em grandes indústrias e marcas, o designer industrial alemão, adepto do minimalismo e do “menos é mais”, elencou 10 princípios que, conforme sua avaliação, fundamentam o que é considerado um bom design – princípios esses considerados de imensa influência e impacto para o Design de Produto. Abaixo, você vai conhecê-los melhor!

  1. O bom design propõe inovação

    De acordo com Rams, o bom design é sempre inovador – mas isso não significa inovação por inovação, como “um fim em si mesma”. Trata-se de sempre buscar inovar considerando as oportunidades que são concedidas pelo desenvolvimento tecnológico, tudo que é possível melhorar a todo momento.

  2. O bom design torna útil

    Se o design busca resolver um problema, é essencial que ele torne seu produto útil. Rams considera que “útil” significa satisfazer a uma série de critérios, como os que dizem respeito à funcionalidade do produto, mas também a critérios estéticos, emocionais e psicológicos, que também são essenciais para a usabilidade.

  3. O bom design tem qualidade estética

    Não se trata de beleza por si só, mas sim de qualidade: segundo Rams, o bom design prioriza os atributos estéticos do produto, algo que só pode ser alcançado quando todo o conceito por trás dele é bem feito e bem construído. Ou seja, nesse caso, a beleza e a estética estão diretamente atreladas à qualidade.

  4. O bom design faz o produto ser fácil de entender

    Um design bem feito é, antes de tudo, simples. Em outras palavras, para Rams, o bom design é auto-explicativo, ou seja, pode ser usado de forma intuitiva pelo usuário – o que significa que ele é responsável também por tornar a proposta do produto compreensível e fácil de entender para o usuário. Trata-se de tornar o complexo algo simples.

  5. O bom design é discreto

    Segundo Rams, o bom design é discreto porque seus produtos cumprem uma finalidade específica, mas não são a finalidade em si. Não são objetos artísticos, ou peças que buscam chamar a atenção. Ele aponta que o design bem feito deve ser neutro, de forma a deixar espaço para que o usuário possa se expressar através dele.

  6. O bom design não pretende enganar

    Um bom produto de design deve entregar exatamente aquilo que propõe, não engana, é honesto. A proposta de Rams aqui é que o produto não deve levar seu usuário a acreditar em uma falsa promessa de funcionalidade, e sim cumprir o seu papel de resolver um problema.

  7. O bom design dura

    Um design bem feito é aquele que é atemporal, não está preso a convenções momentâneas e que estejam “na moda”. Para Rams, o bom design é aquele que não se pauta por soluções descartáveis, e que se propõe a entregar um valor que não vai se perder com os anos – o que garante que não pareça antiquado.

  8. O bom design é criterioso e detalhista

    De acordo com Rams, o bom design é aquele que respeita o cliente ou usuário, e por isso deve ser minucioso, criterioso e detalhista. Nada no bom produto deve ser feito ao acaso, e cada mínimo detalhe deve ser planejado para contribuir para sua experiência de consumo.

  9. O bom design é sustentável

    Considerando vários outros elementos que compõem essa lista, o 9º princípio não podia ser outro: o bom design respeita o meio ambiente e despreza a criação de soluções descartáveis. Ele preza pela conservação de recursos e pela redução de poluição.

  10. O bom design quer ser menos para ser melhor

    O bom design também preza pela simplicidade, pela redução de excessos, pelo retorno ao básico, ao que realmente importa. Para Rams, o bom design é aquele que é menos para ser melhor.

A importância de UX e UI para a criação de produtos digitais

Vimos que os princípios que regem o bom design são essenciais para manter o foco no que realmente importa durante o processo de criação de um produto. Os fundamentos de UX e UI, por sua vez, tornam esses princípios parte dos fluxos.

A importância dessas áreas reside aí. Pense no sentimento de usar um serviço ou produto muito bom. Um produto intuitivo, fácil, rápido, bonito, que traz uma boa solução e funciona muito bem. Agora pense no sentimento de usar um serviço ou produto mal feito, que não funciona direito, não é intuitivo e, ao invés de resolver um problema, provoca ainda mais frustração.

O primeiro sentimento é o que fideliza o cliente, aquele que faz com que ele queira continuar utilizando o produto e que o recomende para outras pessoas – enfim, aquele sentimento que mostra que o objetivo final do bom design foi alcançado. Já o segundo sentimento é o que gera irritação, que faz com que o cliente se torne um detrator do serviço ou da marca.

O investimento em UX e UI no processo de criação de um produto é, em suma, essencial para que o bom design seja efetivado. Como os princípios de Rams apontam, o bom design é, antes de tudo, criterioso e invariavelmente útil.

Carreira em Design de Produto

Para seguir carreira em Design de Produto, não há um pré-requisito de curso de graduação ou pós-graduação. Entretanto, uma boa carreira na área passa, necessariamente, por conquistar aprendizados sólidos na área de Design e Tecnologia.

Estudar e apropriar-se dos métodos relacionados ao design thinking, como o design sprint, é essencial para começar: são metodologias que aplicam princípios de design de forma otimizada para criar e aprimorar produtos e serviços, muito utilizadas em empresas de inovação.

Além disso, aprofundar-se em metodologias ágeis também é uma boa pedida para quem pretende trabalhar com design de produtos digitais, já que são as metodologias mais utilizadas em empresas de tecnologia, o que permite um diálogo bastante produtivo com equipes de desenvolvimento.

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Cursos de Design de Produto

Embora os cursos formais não sejam uma exigência legal para desempenhar a profissão, o mercado traz várias possibilidades para quem está começando ou para quem está se aperfeiçoando na área.

Cursos de graduação: Os cursos de graduaçãona área de Design de Produto geralmente trazem enfoque maior no mais tradicional Design Industrial, voltado para a criação de produtos físicos, como nos setores de mobiliário, utensílios, embalagens etc.

Ampliando mais o leque, também é possível fazer uma graduação ou pós em áreas de Design correlatas, como Design Gráfico, Design Digital, Design Thinking, entre outras.

Cursos livres: Os cursos livres são excelentes opções para quem quer começar na área de Design de Produto. Eles são elaborados com foco no desempenho das funções diárias e oferecem enfoque nas habilidades necessárias em compreensão de usuários e suas necessidades, UX, UI, prototipagem, testes, desenvolvimento, entre outros.

Há também a formação em Product Design da Gama Academy que, além de te ensinar na prática com os melhores profissionais do mercado, ainda te ajudam a conquistar a primeira oportunidade na área. Assim, você sai do curso formado e empregado. Quer saber mais sobre a nossa formação? Vem comigo que vou te contar tudo o que precisa saber!

Mercado em Design de Produto

O Design de Produto é uma das áreas aquecidas do mercado, principalmente para quem trabalha com produtos digitais.

Grande parte desse aquecimento se explica pelo fato de a tecnologia evoluir com rapidez vertiginosa, no mesmo ritmo em que crescem as necessidades dos seus usuários. Assim, profissionais que estejam dedicados a melhorar a experiência, a utilidade e a usabilidade dos serviços e produtos se tornam cada vez mais necessários.

Para se ter uma ideia mais precisa, uma pesquisa da consultoria em experiência de usuário Nielsen Norman Group apontou que a profissão de UX designer explodiu entre 1983 e 2017, de mil profissionais registrados para 1 milhão. A tendência apontada é que esse número cresça para 100 milhões de profissionais até 2050.

Qual é o salário de um designer de produto?

A carreira em Design de Produto está entre as bem pagas do país. De acordo com o portal de recrutamento Glassdoor, os salários da área, na média nacional, giram em torno de R$6.185. Para vagas com senioridade alta, a média pode subir até R$9.500.

Como entrar no mercado de trabalho?

Como o mercado está aquecido, há alguns caminhos possíveis. Uma boa possibilidade é atender às necessidades expressas nas vagas de emprego oferecidas.

Para isso, um bom caminho é fazer um curso, que geralmente é planejado para mostrar o “caminho das pedras” no Design de Produto e, de quebra, ainda oferece a possibilidade de montar um portfólio preliminar, que pode ser exibido nas entrevistas de emprego.

Com um conhecimento mais robusto dos princípios da profissão e o domínio das ferramentas necessárias, além de um portfólio bem estruturado, já é possível candidatar-se às principais vagas de emprego no país.

Por onde começar? Conheça o Gama Experience

Quem tem interesse em começar na área de Design de Produto pode encontrar seu caminho no Gama Experience. O nanodegree oferecido em Product Design é voltado para quem está buscando mudança de carreira, para quem ainda está começando na vida profissional, e até para quem não tem interesse em seguir um curso superior tradicional e burocrático.

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O curso tem duração de 6 meses, com mais de 800 horas de conteúdo, e é totalmente online. Ao fim do curso, você terá conhecimento e portfólio robusto em UX, UI e todas as metodologias associadas ao trabalho em Design de Produto. E com o modelo de pagamento ISA (Income Share Agreement), você só começa a pagar quando conquistar a primeira oportunidade na área. Em outras palavras, só vai pagar quando estiver trabalhando como designer!

Além disso, o Gama Experience fornece mentoria profissional de pessoas que já trabalham na área, com acompanhamento para a conquista do primeiro emprego em Design de Produto.

Quer saber mais? Acesso o nosso site e confira tudo o que precisa saber sobre a formação em Product Design.

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